Albion

O outrora próspero reino de Albion enfrenta 15 anos de guerra que deixa o Povo multilado e miserável. As cidades e aldeias se tornaram ruinas e muitas estão abandonadas. A terra se tornou infértil e onde deveriam haver cobertores brancos ou multicoloridos de cereais e frutos maduros prontos para serem colhidos há apenas terras queimadas cobertas de ervas daninhas e abandonadas. Assim como as cidades que antes viviam abarrotadas de pessoas onde as crianças corriam e brincavam o tempo todo e os homens elevavam suas vozes para se fazerem ouvir por sobre o burburinho comum das ruas, agora se encontram vazias e descuidadas tendo como moradores muitas mulheres viuvas e crianças órfãs, velhos em demasia e homens aleijados.

Detrás das ruas vazias e sujas se estende o Castelo de Harbra, sombrio e ameaçador. No salão que outrora vivia repleto de cortesãos e convidados sempre colorido e iluminado o rei está só em seu trono no salão escuro e silencioso.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

CRONICAS DA SUCESSÃO - VOLUME 3 - 15

CAPÍTULO 6 - VENTOS DA MUDANÇA - PARTE 2

Adele, Áfera, Auri e Joe saíram antes do amanhecer, que tem acontecido cada vez mais tarde em função do inverno. E eles acabaram notando que haviam duas luas no céu. Uma maior, a que já havia antes, e uma menor e mais pálida.

Seguiram viagem, curiosos, mas sem nada que pudessem fazer quanto a isso. Durante a viagem de meio dia eles conversaram e Áfera revelou que sua esposa estava grávida e convidou Adele para ser madrinha da criança, assim como já havia convidado Joe para ser padrinho.
Ash por sua vez no dia seguinte foi até o templo de Sunnadar onde foi recebido por Joseph. A ele perguntou da segunda lua e pediu que se Sunnadar tivesse algo a dizer sobre os desaparecimentos das crianças, dissesse, pois possivelmente teria haver com demonistas. E o sacerdote ficou de pedir um milagre junto com seus mais devotos ajudantes e dar um retorno ao Greyhawks que deveria rezar.


Depois disso encontrou Cancha a quem pediu ajuda para encontrar as crianças e juntamente com o "Maioral", o lobo treinado de Cancha, tentaram seguir os rastros e cheiros de Beatriz através de uma coberta que ela usou no abrigo para crianças de rua.

Mas já haviam passado vários dias e o lobo não encontrou nenhum rastro definitivo. Seguiram nova estratégia e se dividiram para fazer perguntas em algumas tavernas onde Matt, um garoto que desapareceu depois de Beatriz, poderia estar trabalhando em troca de comida e acomodação. Cancha causou uma grande comoção falando dos demônios. Além de se preocupar com uma nova criança chamada John, amigo de uma outra da taverna onde foi fazer perguntas.

Ash por sua vez foi em outras tavernas onde conseguiu algumas informações mais precisas sobre Matt, mas que não o ajudavam a encontrá-lo. Quando seguia para uma segunda taverna viu uma grande comoção na qual um bêbado afirmava veemente que um Greyhawk havia avisado que há demônios devoradores de crianças na cidade e que todo mundo deveria entrar em pânico. E enquanto o Greyhawk disfarçado tentava convencer o bêbedo de que ele havia apenas bebido demais e que não tinha nada disso um garoto, um dos seus informantes, chegou bastante aflito trazendo uma mensagem.

Ash o fez entrar e sentar em uma mesa. O garoto, Weasley disse que trazia uma moeda Bjorn, o anão, que estava com Beatriz que por sua vez não estava nada bem. O garoto também estava muito aflito. O Greyhawk saiu da taverna, encontrou Cancha e foram direto para loja do anão.

Lá conheceram a esposa de Bjorn que estava cuidando de Beatriz. A garota havia sido espancada e apresentava diversos hematomas no corpo todo, além de um olho que estava muito inchado para ser aberto e características típica da privação. Havia passado fome e frio. Amelle, esposa de Bjorn, contou que ela havia escutado barulhos estranhos na loja depois que fecharam e que o marido desceu armado com um martelo para ver do que se tratava pensando ser mais um roubo mas encontrou a jovem bastante ferida.

No meio da conversa, que acontecia aos sussurros, Beatriz acordou. Respirava com dificuldade, e não conseguia abrir um olho. Ela disse entre tosses e gemidos de dor, que havia sido raptada para um lugar que não sabia onde era. Mas que lá ela e outros foram surrados enquanto os homens perguntavam pelo "chefe" deles. Algumas crianças nem sabiam do que ele estava falando e algumas morreram. Matt era uma delas. E ele marcou um encontro, se "o líder" das crianças não quisesse que mais morressem deveria encontrá-lo à meia noite (dali duas horas) no bairro dos refugiados de guerra, um lugar pobre e conhecidamente perigoso. Ela ainda disse que fizeram muitas perguntas a ela e a outros sobre ele, mas que ninguém disse nada, mesmo ameaçados e surrados, isso ela jurou enquanto chorava. Ash ordenou que Bjorn levasse a jovem ao templo de Sunnadar que ele e Cancha iriam atrás dos responsáveis daquilo.

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