Albion

O outrora próspero reino de Albion enfrenta 15 anos de guerra que deixa o Povo multilado e miserável. As cidades e aldeias se tornaram ruinas e muitas estão abandonadas. A terra se tornou infértil e onde deveriam haver cobertores brancos ou multicoloridos de cereais e frutos maduros prontos para serem colhidos há apenas terras queimadas cobertas de ervas daninhas e abandonadas. Assim como as cidades que antes viviam abarrotadas de pessoas onde as crianças corriam e brincavam o tempo todo e os homens elevavam suas vozes para se fazerem ouvir por sobre o burburinho comum das ruas, agora se encontram vazias e descuidadas tendo como moradores muitas mulheres viuvas e crianças órfãs, velhos em demasia e homens aleijados.

Detrás das ruas vazias e sujas se estende o Castelo de Harbra, sombrio e ameaçador. No salão que outrora vivia repleto de cortesãos e convidados sempre colorido e iluminado o rei está só em seu trono no salão escuro e silencioso.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CRÔNICAS DA SUCESSÃO - VOLUME 3 -16

CAPITULO 6 - VENTOS DA MUDANÇA - PARTE 4

Durante horas Adele, Áfera, Joe, Alec (o mensageiro) e Bill subiram a montanha. O progresso foi lento e difícil, devido à neve que já se acumulava e da nevasca que caia sobre eles. Até que, superados todos os contratempos, eles logo se viram tão alto que as nuvens estavam abaixo deles, cobrindo o abismo com um grande tapete branco. E além disso eram castigados pela nevasca. Quando a subida  amainou eles chegaram a uma não muito grande, mas plana parte da montanha que de um lado era cercado pelo abismo, e por outro mais subida.

Naquela parte plana um grupo de pessoas armadas os aguardavam e seu líder parecia ser um velho com um cajado que na ponta ostentava um crânio de pássaro. Ele se apresentou como o rei do povo da montanha (uma espécie de bicho papão da região) e anunciou teatralmente que eles haviam voltado e ofereceu que o grupo partisse em paz. Mas Áfera discutiu com o sujeito e o irritou a ponto de que ele mudasse de ideia.

Os dois grupos entraram em combate, cada um fazendo o que sabe fazer de melhor. O líder dos inimigos usou um feitiço que fez um de seus súditos se tornar um gigante e ele partiu para batalha com Áfera. Joe usou poderes nunca antes vistos, que pareciam magias. E o combate foi favorável aos Greyhawks até que Adele (que no momento voava) usou seu feitiço de fogo nos inimigos, ferindo mortalmente alguns. Isso porém provocou um deslisamento de neve que acabou levando alguns dos inimigos, mais Bill e Áfera.

Áfera conseguiu se segurar no ultimo momento na beirada do precipício. Bill por outro lado mergulhou nas nuvens abaixo em direção à morte. O líder inimigo lançou um relâmpago na líder dos Greyhawks e a feriu quase a derrubando. Ela retaliou com sua magia de fogo e deu cabo nele que tombando no chão foi levado pela enxurrada de neve que corria como um rio para o precipício.

Por último restava o gigante que foi abatido em conjunto por Alec e Joe. A partir dali restava encontrar os desaparecidos. Logo depois que a batalha acabou um enorme estrondo soou pela montanha como se um raio os atingisse. Deixando-os atordoados, principalmente Adele que voava e caiu sobre a neve. Um enorme dragão verde apareceu voando até eles e pousou em uma grande rocha bem perto. A líder dos Greyhawks sentiu um contato mental com a criatura. O dragão olhou para todos um por um, se demorando um pouco mais em Adele, deu mais um rugido que fez tremer todo o chão sobre eles e abriu suas asas e saltou no ar, planando para longe deles, deixando um grupo bastante assombrado e aliviado.

Passaram mais duas horas vagando pela montanha enquanto o tempo só piorava até encontrar aqueles que foram levados. Havia cerca de 20 pessoas, 5 eram soldados que sobreviveram, os demais simples aldeões. Dentre eles estava Cassandra, Àquela que Alec procurava. Ele logo foi confortar sua amada. Os Greyhawks analisaram as condições dos cativos e deixaram Alec por responsável enquanto partiam urgentemente para Calua com receio de algum ataque do dragão.

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Em Harbra no bairro do Rato Molhado um quase morto Ash enfrentava um enorme inimigo que derrubou parte do teto tentando atingir o Greyhawk. Cancha também ferido saltou do telhado sobre o líder dos bandidos, o Rei do Crime. Enquanto o vilão tentava acertar Ash, esse saltou para o segundo andar, porém foi derrubado por mais um poderoso golpe que derrubou mais uma parte do teto. Aquele com quem Cancha duelava seguiu-o para atacá-lo por trás, ma antes d=teve que enfrentar o Maioral.

Ash finalmente conseguiu subir para o segundo andar e foi seguido por seu oponente original que era tão ou mais ágil do que ele. E no telhado começaram uma perseguição como gato e rato, pulando de uma parte para outra e depois de um telhada para outro. O greyhawk foi ferido mais  uma vez e estava então bem próximo da morte, mas conseguiu derrubar seu oponente com uma flechada enquanto esse saltava atrás dele mais uma vez. Em baixo Cancha enfrentava o Rei do Crime, preso nas costas do inimigo usando sua kukri ele o escalou tentando feri-lo. Ash do segundo andar acertou uma flecha no pescoço e Cancha que já tinha causado outros ferimentos nele então cortou seu pescoço finalmente matado-o. Aquele que duelava com Maioral acabou por matar o lobo mas se vendo sem razão para continuar lutando fugiu dos greyhawks, mesmo que Cancha tenha tentado alcançá-lo sem sucesso. Mesmo muito feridos continuaram a procura e depois de um tempo encontraram as crianças desaparecidas. Algumas mortas, outras quase, algumas bem. As libertaram de seu cativeiro e todos, partiram para o templo de Sunnadar em busca de cuidados deixando atrás de si um rastro de sangue na neve.

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Dois dias depois Galamond e Konrad encontraram os dois fugitivos perdidos na Floresta dos Elfos, quase mortos de frio e fome, e os trouxeram de volta para a cidade para serem julgados. Os dois deram muita dor de cabeça com o falatório de sua louca fé que os fazia inventar mentiras e absurdos sobre os acontecimentos para tentarem convencer os Greyhawks de que eles eram realmente iluminados e seguiam a vontade de Sunnadar.

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